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A 16a. Carta de Boron por Gary Halbert
Por que diabos ler cartas escritas por alguém que está preso em uma prisão federal? Minusletter #24
Primeiro, porque esse alguém é ninguém menos que Gary Halbert, copywriter que chegou a faturar trezentos mil dólares por dia, vendendo produtos de dois dólares.

The Boron Federal Prison Camp. Hoje abandonado. Por que os USA abandonam seus presídios eu não sei.
Se isso não é motivo suficiente para despertar sua curiosidade em saber COMO ele fez isso, talvez o que você precise é de uma chicotada para sair dessa inércia.
Mas não farei isso. Fica tranquilo que essa carta é da paz.
O segundo motivo para você ler as Cartas de Boron (coisa que estou fazendo e analisando há semanas) é o conjunto de lições que Gary ensina a seu filho Bond sobre a vida e o marketing, além do copywriting.
São lições que farão (e fez) Bond fazer o próprio dinheiro, enriquecer e prosperar. Gary orienta Bond a tangibilizar três perguntas:
O Que? - Sugere que Bond aprenda o copywriting para saber vender qualquer coisa. E na essência o que ele deve vender mesmo é a escrita persuasiva para outra pessoa.
Como? - Gary recomenda que Bond utilize o marketing para se promover e promover os produtos do seu cliente. Na época em que as Cartas de Boron foram escritas, Gary utilizava essencialmente o Marketing Direto pelos correios.
Acrescente-se aí uma das técnicas de escrita popularizadas por Gary: a AIDA.
Que é um acrônimo para ATENÇÃO, INTERESSE, DESEJO e AÇÃO.
Mais pra baixo, nessa análise, Gary dá mais detalhes e também analiso com mais profundidade.
Antes de seguirmos para a terceira pergunta, deixe-me lembrá-lo que comecei uma newsletter exatamente com esse propósito: As Cartas de Minus, que você pode assinar gratuitamente neste link: https://minusfour.beehiiv.com/
Para viver absoluta e exclusivamente da escrita persuasiva com segurança financeira e reputação ilibada. Se você já acompanha, quero agradecer imensamente seu valioso prestígio.
Replique esta carta para quem (seu amigo ou amiga) você acredita que pode aprender e aplicar a liturgia de Gary em sua vida ou negócios. Faça o bem a essa pessoa e a si mesmo (além de dar uma forcinha para este escriba aqui :).
Inspirado pelas Cartas de Boron, mas não somente para mim, eu Roberto de Paiva, o Minusfour, o colecionador de haters. Você também está convidado para essa jornada pessoal.
A sua jornada pessoal de riqueza, prosperidade, liberdade financeira e legado (este último é opcional, se desejar não criar legado nenhum, tudo bem, você pode simplesmente escrever para os outros).
É opcional, porém fortemente recomendado, pois te digo uma coisa: Para finalmente criar minha newsletter, tive que entender a real intenção de Gary ao escrever 25 Cartas de dentro da prisão para seu filho.
Ele queria ensinar ao moleque de 16 anos alguma coisa sobre a vida? Sim.
Queria transmitir o que aprendeu na sua carreira como escritor publicitário? Claro.
Desejava que seu filho iniciasse alguma carreira própria com um instrumento promissor e enriquecedor? Óbvio!
Mas sobretudo, Gary queria era deixar um legado. O seu propósito de vida registrado. E por isso, logo em seguida, compilou as cartas que viraram um livro.
Um livro que influenciou uma geração de marketeiros à época e continua a influenciar até hoje.
E adivinha, o livro fez com que Gary Halbert ganhasse mais dinheiro, e também seu filho Bond com a venda dos direitos de publicação.
De dentro da prisão!
Não sei você, mas isso me bateu de um jeito na cabeça que só tinha uma saída: publicar minha própria newsletter e começar a fazer dinheiro com isto.
Se um cara conseguiu vender o que “pensava e sabia” de dentro da prisão, com papel, caneta, impressão física em um ano (1984) em que andávamos com as mãos no chão, comparado aos recursos que temos hoje para monetizar qualquer bullshit…
Eu também posso!
E você também pode!
E se você quer mesmo aprender como fazer seu próprio dinheiro com escrita persuasiva, você tem que assinar agora a minha newsletter:
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Em 25 dias você já vai fazer seus primeiros centavos, como aconteceu comigo. E vou te falar, não tem remédio melhor contra depressão do que fazer alguns cruzeiros (reais, millenials, reais) com o que você pensa e mais gosta de fazer.
Sem delongas e blá, blá, blá. Combinamos assim. Gary ensina Bond que ensina a mim, e eu ensino você.
Quem ficou rico ensina quem quer ficar rico.
Assine a Minusletter ou Cartas de Minus para ver se é verdade mesmo. Se não for, você mete o dedo no UNSUB e seguimos a vida.
Mas acho que você não tem nada a perder se assinar. Só a ganhar!
Vai levar as Cartas de Boron, as análises de Minus, o conhecimento sobre copywriting e marketing.
Qual o risco?
Nem pense por um segundo. Somente clique nesse link e comprove por você mesmo: você já vai tomar sua decisão se aquilo é mesmo para você.
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Agora a terceira pergunta que Gary pediu a Bond responder:
Por que? - Bom, eu já te disse exatamente nos parágrafos acima. É só reler. Legado, Carreira, Fonte de Renda, Geração de Riqueza para si e para seus clientes, e por aí vai.
Ou você acha que Gary escreveu vinte e cinco cartas em vinte e cinco dias consecutivos, enquanto estava detido em uma prisão federal, só porque era um homem bom e generoso?
Eu duvido. Acredito fortemente que Gary viu ali a oportunidade de um produto, vendável, escalável e que o fizesse criar um pé de meia assim que saísse do cárcere.
O cara era um empreendedor nato. Enxergava produto em tudo! Quis passar a essa visão ao seu filho e conseguiu!
Pior que me contaminou também. Olha eu aqui tentando passar isso a você! 😁
Dito isto, vamos à carta 16 que é mais técnica do que as outras e específica quanto a metodologia preferida e amplamente popularizada por Gary Halbert.
Ah, tem mais um coisinha antes. O maior tesouro das cartas são as bibliografias citadas por Gary.
São livros que o inspiraram e fundamentais para complemento do conhecimento sobre copywriting e, claro, vendas. O que vender, Como vender, Porque vender.
Coisa finíssima de se pesquisar, ler e adicionar ao seu estilo, enquanto você se transborda com o que ensina Gary.
E vou começar com a citação de um dos livros indicados, o The Robert Collier Letter Book.
(...do original em inglês)
Os Seis Elementos Essenciais
Resumindo, toda boa carta contém esses seis elementos essenciais:
Abertura: que chama a atenção do leitor ao se encaixar em sua linha de pensamento e estabelece um ponto de contato com seus interesses, despertando sua curiosidade e levando-o a ler mais.
Descrição ou explicação: que apresenta sua proposta ao leitor, primeiro delineando suas características importantes e, em seguida, preenchendo os detalhes necessários.
Motivo ou razão: que cria um desejo na mente do leitor pelo que você está vendendo, ou o impulsiona a fazer o que você deseja, descrevendo não a sua proposta, mas o que ela fará por ele — o conforto, o prazer, o lucro que ele obterá com isso.
Prova ou garantia: que oferece ao leitor prova da veracidade de suas afirmações, ou estabelece confiança através de uma garantia de devolução do dinheiro, caso não fique satisfeito.
Estímulo ou penalidade: que gera ação imediata, ameaçando o leitor com a perda de dinheiro, prestígio ou oportunidade se ele não agir imediatamente.
Fechamento: que diz ao leitor exatamente o que fazer e como fazê-lo, facilitando a ação imediata.
Essas regras, é claro, são para o homem ou mulher que está estudando a arte de escrever cartas eficazes. Com o tempo, elas se tornam uma espécie de segunda natureza, de modo que você pondera cada um desses aspectos sem perceber que está fazendo isso.
Você pode até misturá-los em um grande "goulash", de forma que para o iniciante parecerão não estar presentes, mas eles ou seus parentes próximos estão em cada carta bem-sucedida.
No entanto, as regras são apenas o começo.
Elas são a mecânica de uma carta. A verdadeira escrita de cartas começa aí. O que importa é captar a essência da sua mensagem.
Lembro-me da primeira carta de vendas que escrevi. Eu sabia tão pouco sobre escrever cartas quanto qualquer pessoa que já pegou sua máquina de escrever para enfrentar a tarefa.
Mas eu estava cheio de uma ideia, e ela transpareceu em toda a carta. E é isso que importa.
(...)
É ou não é uma pérola rara?
E foi escrita em 1937, que se você lembrar bem, estava a apenas oito anos do Crash da Bolsa Americana em 1929. Os Estados Unidos ainda se reerguia dos estragos econômicos, comércios se recuperando, indústrias voltando a produzir e empregar…
e o Robert Collier lá tratando da ciência do copywriting.
Ou seja, tudo muito difícil, não? Desesperançoso. Expectativas em baixa. Só que Robert não tinha opção a não ser fazer o seu trabalho. Primeiro vender o produto dos outros. E Segundo compilar em um livro o que sabia para “vender” a sua ciência.
Ou seja, fazer mais dinheiro e deixar um legado.
Bom, é isso que você vai aprender ao ler as Cartas de Boron. Com o benefício de viver em uma época de facilidades e abundância, com recursos extraordinários para colocar em prática.
Se não se convenceu ainda, siga até o final desta carta e leia ao menos a análise da carta 16. Só pra sentir o clima.
Se ao final dela, você já perceber que vale a pena, então esmaga o link das Cartas de Minus.
Se não sentir nada, rola para o próximo conteúdo, meme ou rede social vizinha e vá se divertir. Pode ser que não seja para você mesmo.
Eu, por minha vez, tenho que tratar de falar com quem quer ser ajudado. Mas, vamos lá:
Aqui está o que aprendi ao ler a décima sexta Carta de Boron de Gary Halbert:
Gary Halbert, mestre do copywriting, escreve esta carta a seu filho Bond em 27 de junho de 1984, dando continuidade à lição anterior sobre a fórmula AIDA.
Halbert quer ensinar Bond a arte de escrever cartas de vendas - que realmente vendem, detalhando cada componente da fórmula AIDA: Atenção, Interesse, Desejo e Ação.
Essa carta também celebra a conquista de Bond ao obter sua carteira de motorista.
Resumo em Bullets:
Introdução à Fórmula AIDA:
Halbert retoma a explicação da fórmula AIDA (Atenção, Interesse, Desejo, Ação) e sua importância nas cartas de vendas.
Atenção:
Essencial capturar a atenção do leitor imediatamente.
Halbert sugere usar itens físicos anexados às cartas (moedas, cédulas, etc.) para atrair atenção.
Importância de relevância e conexão natural com a mensagem da carta.
Exemplo Prático:
Halbert menciona a ideia de anexar um saquinho de areia à carta sobre investimentos imobiliários em Maui.
Esse método é relevante e atrai a atenção adequada, iniciando a narrativa da carta.
Interesse:
Após capturar a atenção, deve-se manter o interesse do leitor.
Alimente o leitor com fatos interessantes sobre o produto/serviço (ex.: oportunidades de investimento em Maui).
Desejo:
A criação de desejo envolve descrever os benefícios do produto/serviço.
Exemplos de benefícios financeiros: novos carros, casas melhores, paz de espírito, férias, atração pelo sexo oposto, tempo livre.
Interrupção na Prisão:
Halbert menciona que foi demitido de seu trabalho na prisão, mas retorna rapidamente ao foco da carta.
Nota do Minus: essa interrupção não está aí por acaso e Gary explica o porquê nas cartas anteriores. É uma das técnicas, portanto e o motivo de você lê-las uma a uma na sequência.
O objetivo de Gary aqui é realmente criar relacionamento com o leitor, dando a ele contexto do que acontece do outro lado do papel (ou da tela, no nosso caso).
Estreitar relacionamento é desenvolver confiança. E pessoas compram de quem elas confiam. Confiança é um ativo tão caro de ser conquistado e mantido, que nós geradores de conteúdo estamos dispostos a pagar o preço que for para atrair e reter leads, concorda?
Para que? Para vender? Muito tosco né. É para criar relacionamento e confiança e então depois vender alguma coisa.
Pense nisto na próxima vez que analisar o CAC (Custo de Aquisição de Clientes) de seu projeto.
Ação:
Importância de ser específico e claro nas instruções para o leitor tomar uma ação.
Exemplo de fechamento: perguntas diretas, instruções detalhadas sobre como preencher e enviar o pedido.
Ênfase no Fechamento:
Halbert destaca a importância de dedicar uma parte significativa da carta ao fechamento, conduzindo o leitor passo a passo.
Exercício Prático:
Halbert pede que Bond copie um anúncio à mão para entender melhor a estrutura e a técnica do copywriting.
Parabenização:
Halbert parabeniza Bond por conseguir sua carteira de motorista, expressando orgulho.
Conclusão e Sabedoria para Iniciantes e Intermediários em Marketing:
Atenção aos Detalhes:
Capturar e manter a atenção do leitor é fundamental. Use métodos criativos e relevantes.
Nutrir o Interesse:
Forneça informações interessantes e valiosas para manter o leitor engajado.
Despertar Desejo:
Descreva claramente os benefícios e ajude o leitor a visualizar as vantagens de adquirir seu produto ou serviço.
Ação Clara:
Seja explícito e direto sobre as ações que o leitor deve tomar. Facilite o processo e instigue a urgência.
Gary Halbert nos lembra que o sucesso no copywriting depende de uma execução meticulosa de cada etapa da fórmula AIDA.
E o faz isto na estrutura da carta que escreve ao próprio filho! É genial!
A atenção aos detalhes e a clareza nas instruções podem transformar uma carta de vendas comum em uma ferramenta poderosa de conversão.
Para iniciantes e intermediários, essa abordagem metódica e prática é essencial para desenvolver habilidades de copywriting eficazes e impactantes.
Um abraço do @minusfour!
P.S. Discuti os elementos dessa carta nos dois melhores episódios do Podcast TUDO É COPY. E com dois gênios (da atualidade) do copywriting brasileiro.
Clique nas imagens abaixo para assistir e comprovar por si mesmo se isto não é verdade!
P.P.S. Assine a Minusletter, não perca as próximas análises e compartilhe com quem você ama >> https://minusfour.beehiiv.com/